domingo, 26 de dezembro de 2010

2011: Mudar!

Um menino caminha / E caminhando chega no muro / E ali logo em frente / A esperar pela gente/ O futuro está... / E o futuro é uma astronave / Que tentamos pilotar / Não tem tempo, nem piedade / Nem tem hora de chegar / Sem pedir licença / Muda a nossa vida / E depois convida / A rir ou chorar...

Mais um ano chega ao final. Na televisão milhares de especiais e retrospectivas. O clima nostálgico nos (me) faz pensar ainda mais na vida. Colocar na balança o que passou, o que está por vir e o que foi conquistado. O ano novo sempre traz consigo outras vontades, novas descobertas. Acima de tudo, traz a esperança, a necessidade e a possibilidade de recomeçar.

Mudar, o verbo no infinitivo, que passa à imperativo e a reflexivo. Para mudar é preciso praticar e receber a ação. Emprego, casa, curso. De amizades, amores, de carro. Mudar de número e manequim. Estágio. Mudança de ares, hábitos. Mudar de cor. Mais do que mudar, querer. Querer, buscar, conseguir... MU.DAR!

Na vida, não se pode deixar acomodar. Na verdade, não se deve. Acomodação, sinônimo: estagnação. Síndrome de Peter Pan. Por muitas vezes desejei parar no tempo, não ter que enfrentar problemas, muito menos tomar decisões. Queria continuar com as minhas roupas lavadas e passadas dentro do guarda-roupa e a comida esperando no prato.

Por grande temor à incertezas e dúvidas, odiava o Futuro. Será? E se? Mas, embora, contudo, entretanto. Acho que, talvez, quem sabe? Não sei! Odiava não saber. Ai, aprendi que crescer pode ser sensacional, apesar de difícil. E que o meu defeito é também a minha melhor qualidade: a teimosia.

Se não desse certo? Eu iria tentar outra vez. Podia sofrer, chorar, gritar e não aguentar mais porra nenhuma, mas me dar por vencida nunca foi uma opção. E espero sinceramente que nunca seja. Escrever é auto-ajuda, não que auto-ajuda, ajude em alguma coisa. Só estou tentando me convencer. Estou com medo agora. É muito raro não estar.

As coisas aparecem tão distantes e tão próximas ao mesmo tempo. E vice-versa. Perguntas e possibilidades que não saem da cabeça. Fatos que comprovam, pessoas que desaprovam. O ano que termina, um outro que começa. Os trilhos da montanha russa, a vida que vai seguindo.

O que eu quero para 2011: Mudar. Simplesmente, mu.dar!



Um comentário:

Carol Miranda disse...

Poxa, Gabi! PALMAS pra você!! Adorei o texto... Puts, um tapa DAQUELES em mim, pois eu estou SUPER acomodada!
Quando você diz: "Podia sofrer, chorar, gritar e não aguentar mais porra nenhuma, mas me dar por vencida nunca foi uma opção."

Me dar por vencida é bem a minha opção. rs Você me fez pensar agora... rs Vou continuar passando por aqui! Adorei! Vou ler os outros posts!

Eu também tenho um blog, umas poesias baratas... rs

Beijooo!!