sábado, 22 de setembro de 2007

" A menina e a Lua"


A noite vinha longa
E o sono não chegava.
Os pensamentos se perdiam
Diante da imensidão.

Pensando no hoje e no ontem
Quando? Como? Onde?
Confusos pensamentos, menina.
Menina confusa.

De olhos fechados, balança a cabeça,
Nega tudo aquilo, nega o mundo.
Esquece, esqueça!
Abre os olhos, a janela.

Como quem não quer nada
A Lua vem lhe fazer companhia.
Menina. Sozinha, menina.
Companhia da Lua.

A menina e a Lua.
Não era mais uma.
A partir de agora.
Agora, são duas.

Nas noites de insonia
A lua, do céu, desaparecia.
Estava escondia.
A conversar com a menina...

terça-feira, 18 de setembro de 2007

"Quando chega a noite..."


Seu jeito malandro de menino largado
Encanta-me os olhos, desperta a imaginação.
A blusa mal passada e a barba por fazer.
A calça meio rasgada, o jeito tímido de ser...

Aguça-me os sentidos quando fecho os olhos
E tua lembrança vem em minha mente.
Seu corpo moreno devagar se aproximava,
Não mais que de repente, já estava tomada.

Refletido em meus olhos, seus olhos negros.
Vejo-te tão perto, mas, tão longe também.
Não sei se posso, não sei se devo.
E já estou entregue; doce desejo.

Sussurros,
Qualquer coisa sem sentido.
Palavras,
Que já nem entendemos mais.

Então, o sol amanhece.
Você de mim, se despede,
Prometendo voltar.

Passo o dia animada,
Esperando a madrugada chegar.
Pois, com você quero voltar a sonhar.

domingo, 16 de setembro de 2007

"Sem ar"


Declarações de amor em vão.
Palavras jogadas ao vento.
Poemas escritos na areia da praia, ao relento.
Desfizeram-se com o tempo.

E onde está o mundo maravilhoso?
E onde estão as promessas?
Ser feliz? Apenas ilusão.

Minhas palavras nunca te foram úteis.
Meus sentimentos, inúteis.

Ventos que vem e que vão.
Deixe-me só, observar a imensidão do mar.
Deixe-me só a relembrar.
Ventos que trazem e tiram.

Tiraram-me o ar...

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

"Doce dezembro, o meu recomeço".

Sozinha, sentada; parada, pensando.
Lembro-me de tudo e nada eu lembro.
Tua voz no meu coração ainda ecoa.
Meus medos como lagrimas em meus olhos escorrem.

A vida não tem mais sentido se for sem você.
Os dias perderam a cor e as musicas não têm mais graça.
É a vida não é fácil, é preciso ser forte.
A vida não é mesmo fácil, é preciso crescer, é preciso ser grande.

E diante dos meus olhos passaram-se estações:
De outono a inverno, de primavera a verão.
Passaram-se as horas, dias, semanas e meses.
De janeiro a julho. Julho, dezembro.

Sozinha, sentada; parada, pensando.
Lembro-me de tudo e de tudo eu me lembro.
Meus medos, receios, momentos incertos,
Estão no passado, não voltam mais.

O tempo, a vida, a musica, a alma.
As flores, o sol, a lua e o mar.
O canto dos pássaros e o brilho das estrelas.
É, tudo voltando ao seu devido lugar.

Descobri que o amor quando morre, renasce.
Descobri que o tempo cura, transforma.
Que a vida passa, porem, não sem marcas.
Que o novo é velho, que o velho é novo.
E que para todo começo existe um fim.
E que todo final é sempre um começo.

Doce Dezembro, o meu recomeço.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

"Bem vindos, de novo!"

A vontade de escrever é grande, de colocar no papel - ou na tela, que seja. - tudo aquilo que estou sentindo, já senti e, sentirei um dia. E porque não o misto de todos esses sentimentos juntos?

Seja em forma de texto ou em versos: crônicas, contos, poemas e poesias. Seja falando de amores, amigos, inimigos, desejos, incertezas e certezas. Seja falando dos outros. Estarei sempre falando de mim, do meu "eu instrospectivo". E, talvez assim - quem sabe - não deixe que os outros me conheçam mais, deixando para trás esteriótipos e/ou possiveis pre-conceitos e preconceitos.

Então, sejam bem-vindos e bem vindos, de novo. Afinal, já perdi as contas de quantos blogs
já tentei manter. Espero que este dure e perdure durante alguns anos, para ser mais especifica, o periodo da faculdade. E por hoje é só.

Entrem e sintam-se em casa. Lembrem-se, comentários são sempre bem-vindos!