domingo, 19 de junho de 2011

Meus dias de dona aranha

A pergunta é constante: por que é que tudo dá errado? Sempre. Quando as coisas parecem estar entrando nos eixos, o mundo se revolta e voltamos à estaca zero. Sabe a música da aranha, que tenta escalar a parede e a chuva não deixa? Pois é, por aqui está assim: uma tempestade sem fim. São acontecimentos e mais acontecimentos que não me deixam dormir, que fazem minha cabeça doer... que me tiram a paz, as forças, o chão.

Sabe, isso cansa. E o cansaço me deixa apática, sem vontade de seguir. A unica vontade é apenas desistir. Sempre optei pelos caminhos mais difíceis, estou cansada. Agora quero ser covarde e optar pelo mais fácil. Quero sentar num canto e chorar a alma. Acender um, dois, três cigarros. Sentir o vento secar meu rosto...

Quero uma dose de tequila. E depois simplesmente partir. Assinar o contrato de perdedora e me libertar de tanta maldade, injustiça. Deixar o ódio, a falsidade e o moralismo para trás. Seguir sem apertos ou dores e nunca mais ter que controlar as lágrimas que insistem em cair.

Eu não aguento mais.

domingo, 12 de junho de 2011

Apenas uma lembrança do dia dos namorados ou como ser idiota por alguém

Da série histórias da vida. O casal de namorados eram dois amigos do colégio. Quer dizer, ela era minha melhor amiga e ele colega de sala. Começaram a namorar depois que ela saiu de um relacionamento complicado. Apesar de estarmos no primeiro colegial, com 16 anos, o namoro era daqueles típicos de colégio: mamãe-não-sabe-papai-não-quer.

O mês de junho chegou e minha amiga se animou. Toda empolgada falando em presentes e pedindo a minha opinião. Ele, ao contrário, sempre quieto, não falava no assunto e quando alguém o fazia, o dito cujo mudava o rumo da conversa, prontamente.

Eu estranhei e chamei o cara pra conversar. Ele me confidenciou, em 15 minutos de papo, que tava sem grana, que não podia pedir para os pais, que os velhos não sabiam do namoro e nem poderiam saber, por causa da religião deles e blá blá blá whiskas sachê. Intuição de mulher não falha.

Durante a semana inteira fiquei martelando aquilo na cabeça, não conseguia encontrar um jeito de falar pra minha amiga que ela tinha gastado uma grana no presente dele, mas que ela ia ficar de mão abanando. Gente, aquilo ia ser um desastres do grande. Ela ia chorar e fazer drama.

Aquele dia dos namorados, senão me engano, era numa segunda-feira. No final de semana, fui comprar o presente do meu namorado e não resisti: comprei o dela também. Como se não bastasse, passei na casa dele e entreguei pra ele, mandei esconder na mochila e entregar pra ela no colégio, na segunda.

Ele agradeceu, jurou me reembolsar. No final da tarde de segunda ela me ligou feliz e sorridente falando sobre o presente. Fiz que não sabia de nada. Ela ficou feliz, ele também e eu sem dramas.
Mas, a vida não é um conto de fadas e como não existe o viveram felizes para sempre, eles terminaram.

Cerca de um ano depois, ela parou de falar comigo por causa de outro namorado. E eu fiquei sem amiga e sem dinheiro. Coisas que acontecem.



quarta-feira, 8 de junho de 2011

Quebra-Cabeça

Incrível como as coisas mudam. Sabia que desde o dia em que eu admitisse pra mim mesma, que talvez o mundo teria sua parcela de razão, elas mudariam. Pensamentos me invadem toda noite. Perguntas, perguntas e mais perguntas misturadas a uma certa ansiedade. Não gosto de esperar, nem de meio termos. Se é, é. Se não é, simplesmente não é. A dúvida não deve existir, ela é a pior coisa do mundo, ainda mais pra uma pisciana! E a partir dela você começa a enxergar o que quer. Corre o risco de juntar as peças erradas do quebra-cabeça. É uma sensação estranha que eu não consigo definir. Depois de muito eu lutar, todos tentaram me convencer que sim, torço para que eles estejam certos.

domingo, 5 de junho de 2011

A diferença entre amor e paixão



"Eu quero alguém que divida o chão comigo.
Quero alguém que me traga fôlego.
Quero dormir abraçada sem susto"

Pra quem quiser mais, clica lá no Blog da Fernanda Mello