domingo, 27 de abril de 2008

Vamos brincar?!



Se conheça antes de me conhecer, conheça.
Escudos transparentes, escudos protetores da alma.
Desconheça.

Não finja, não omita.
Não brinque, não diz que viu.
Você não me enxerga.

Sou mil e uma e não sou ninguem.
Seu sorriso, talvez.

Não entenda, se entenda antes, compreenda.
São esconderijos, cavernas submissas.
Conheça.

Haja, faça, arrisque.
Não tenha medo, seja você.
E talvez, eu possa ser eu.

Vamos brincar?

domingo, 20 de abril de 2008

Confusão.

Está tudo assim, ainda confuso. Muitas coisas, sentimentos, compromissos, tempo. A falta de tempo. A falta de coragem. A ausência consentida. A vontade, a não coragem. O medo!

Me assustam, me distraem, me deixando estática. Corroem por dentro, traem pensamentos. Te faz pensar, te faz deixar. Aceita tudo sem questionar. Não tem forças para mudar.

Talvez não seja hora, tudo pode ser precipitado. Mas se não for agora, quando é que será? Quem diz? Quem decide? Se é certo ou errado. Agora ou depois? Passado, presente e futuro.

Você é o foco de tudo, primeiro o seu, depois o dos outros. Não dá para fugir. Não dá para se esconder. Se, ainda, não consegue encarar, não se force. Mas, não desista. Se esconda por agora, analise! Se recupere, e volte!

Não importa se vai demorar. Os períodos ruins ajudam a melhorar. O segredo é saber aproveitar. Eu sei, alguns talvez se percam no caminho... Dói, dói. Mas, o mundo dá voltas, a vida sempre dá.

Nada de orgulho, explica-se onde tudo estava. São lágrimas, são choros. Foi o que o silêncio calou. Não é porque se está longe, que não se está perto, como um dia já esteve mais. Tudo o que passou, fica. Fica guardado, registrado. E sempre que procurar vai achar, encontrar, renovar.
É só gritar, chamar, cantar, lembrar.

E nessa confusão, perdida, consigo mesmo. Menina que brinca de ser mulher, mulher que queria ser menina.