terça-feira, 31 de maio de 2011

Decisões

A sensação é que apertaram o 'voltar' na minha vida. E cada passo dado a frente, estou voltando dois atrás. E você se vê presa a algo que não gosta, não quer. Que simplesmente valia o sacrificio. É triste ter que admitir, olhar pra frente e não enxergar nada. O ontem se repete no hoje e o amanhã nunca chega.

Achei que estivesse certa. Achei que tudo daria certo. Um dia acreditei poder ser feliz. Será? Lutei contra tudo e contra todos durante os meus 22 anos de existência, uma hora cansa. É a hora de desistir, de bater o martelo e jogar a toalha.

Quem sabe um dia as coisas não mudem por vontade própria já que a determinação não está dando conta. Quem sabe um dia eu não me acostume com a vida assim. Não sei. Quem sabe?
Uma batalha está perdida.

E a vida continua. Não sei se vou ou se fico.



domingo, 29 de maio de 2011

Nós dois




Você chega sorrindo,
Meio sem jeito, pega a minha mão.
Olhos nos olhos, as verdades jamais ditas.
Boca na boca, e o coração mais rápido palpita.

E o mundo parece parar.
E tudo parece estar lento.
São como as cenas de cinema,
Pequenos momentos perfeitos.

Ah, menino. Não olha assim não.
Ah, menino. Escute o coração.

Todo mundo sabe, todos podem ver.
É tudo tão simples, é assim:
Somos só eu e você.


*Tirado do baú. Escrito antigo que estava armazenado como rascunho.

sábado, 28 de maio de 2011

Espera

O dia amanhaceu cinza. A meia no pé quentinho. O chocolate quente em cima da mesa. Um edredon gostoso, um sono pesado. Só que a cama parece grande demais só pra mim. São em dias assim que eu sinto falta de você. Seja lá você quem seja.

Quero um abraço, um carinho. Quem sabe uma ligação, um cinema mais tarde. Um beijo. E dormir agarradinho. Tem horas na vida que precisamos de algo mais calmo, mais sereno, mais leve. Sem preocupações. Nessas horas, eu chamo por você.

Você que eu não sei quem é. Mas que eu espero toda noite. Espero um bilhete, um convite, um sinal. Será?



quinta-feira, 19 de maio de 2011

O Teatro Mágico - Sobra tanta falta


Sobra tanta falta de paciência que me desespero
Sobram tantas meias verdades que guardo pra mim mesmo
Sobram tantos medos que nem me protejo mais
Sobra tanto espaço dentro do abraço
Falta tanta coisa pra dizer que nunca consigo.


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Sim, eu realmente entendo de futebol

Final do Campeonato Paulista. Duas meninas na mesa do bar. Cerveja gelada na mesa. Xingamentos e discussões fundamentadas. Pronto, viramos atração. Nos são direcionados olhares. Alguns trocam comentários, risadas. Até que a fatídica frase é pronunciada: "Nossa, vocês entendem mesmo de futebol, né?"

Desde que me conheço por gente gosto de futebol. A paixão começou por causa do Sport Clube Corinthians Paulista. Ficava sentada ao lado do meu pai, vidrada na televisão. Não queria saber de bonecas, aos finais de semana a diversão era pegar a bola e ir pra rua jogar bola com os meninos. Minha mãe não gostava.

Cresci e a paixão continuou. Passei a falar e a entender também outros times. No colégio, lá estava eu no meio dos meninos discutindo sobre a última contratação de algum time. Ou com o albúm de figurinhas do Campeonato Brasileiro.

E tudo isso só aumentando. Quando mais você aprende, mais você se apaixona. Cheguei na adolescência e terminei namoro por causa do Corinthians. As brigas eram: "Vou ao estádio!", "Não você não vai" ou "Vamos ao cinema?", "Ah, hoje tem jogo".

Sei o que é impedimento. Contra-ataque. Drible da vaca e esquema tático. A diferença do treinador entrar com três zagueiros ou um atacante mais centralizado. Na Libertadores, por exemplo, quem fizer gol fora de casa tem vantagem.

Minha mãe pergunta: Mas, por que você não fala de novela ou big brother? E mais engraçado do que isso é a mulher gostar de futebol. Isso é uma coisa assustadora, seja positiva ou negativamente. A exclamação e o advérbio estão sempre juntos na mesma frase. Me divirto toda vez que escuto: "Nossa! Você entende realmente de futebol" .



quarta-feira, 11 de maio de 2011

Quase sempre

As vezes me sinto assim, triste, cansada, insegura. Com vontade de correr pra debaixo das cobertas, ser abraçada pelo escuro silêncio do meu quarto e ter as angustias levadas pelas lágrimas que não cessam. A sensação é de que está tudo errado, sempre. Mesmo quando está certo. As vezes não, quase sempre.

domingo, 8 de maio de 2011

Constancia

Dia e noite, tic tac no relógio. Pensamentos vem e vão como as ondas do mar. Barulho. Sim, não, talvez. A pergunta que fica é: o que fazer? A resposta não vem. Uma mensagem, uma visita, um video-game, um jogo de futebol, quem sabe? Já sei. Razão. Uma lista. Prós e contras. E os meio certos também. Por que sim? Por que não? Ah, desisto. Assim, não consigo. Dia e noite, tic tac no relógio. Uma música, um filme, mais dúvidas. Tudo deu errado. Isso também? Não aguento mais. De novo? O que fazer. A resposta é simples e difícil de ser cumprida: nada.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Bulletproof



Tick tick tick tick on the watch
Life's too short for me to stop
Oh baby, your time is running out
I won't let you turn around
And tell me now, I'm much too proud
All you do is fill me up with doubt

segunda-feira, 2 de maio de 2011

This is it

E a minha única vontade era ver as coisas dando certo. E quando a segunda marcha engata, o filha da puta do pneu fura. É uma merda você, sem dever nada pra ninguém, se sentir impotente. E por causa de outros, ter a sensação de um futuro escapando por entre os dedos.