terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Fora de mim

A noite é de alegria e comemorações. Na mesa do bar, uma cerveja atrás da outra. Gente passando pra lá e pra cá: encosta daqui, esquiva dali. Risadas. Copos esvaziam e enchem com velocidade surpreendente. Eu já não sei se o meu está meio cheio ou meio vazio. Na dúvida, completa ai.

Me perco entre o barulho e as pessoas. É divertido e engraçado, mas porque eu faço isso mesmo? Olhares, abraços, sorrisos. Auto-afirmação? Não acho que seja assim. Diversão? Pode até ser. Na real é apenas simpatia.

Não tenho nada a perder, mas queria. O álcool potencializa ações e expõe meus alteregos. Que mulher, às vezes, não quer ser fácil ou difícil apenas por diversão? Tais momentos sempre rende boas histórias entre as amigas.

No dia seguinte dor de cabeça. Pensamentos a mil. Ressaca moral, é assim que chamam? Mas não faz sentido. Foda-se os outros, quero é você!

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